Dado o crescimento do mercado industrial pelo qual o Brasil tem passado nas últimas décadas, vários pontos essenciais a esse universo corporativo e profissional têm se disseminado paulatinamente.
Tal aquecimento gera resultados econômicos e também o avanço de setores ou nichos menores, que giram em torno das indústrias primárias, secundárias e terciárias.
É o caso de algumas prestadoras de serviços e de empresas de terceirização, como também de indústrias que fabricam peças e equipamentos para outras linhas de produção.
Um exemplo de indústria base que serve a produção secundária e terciária é o das soluções de içamento e transportes internos, que visam a promover otimização e tecnologias para o deslocamento de pessoas e produtos dentro de uma fábrica.
A ponte rolante e os pórticos, bem como o guindaste, os guindautos e as gruas ilustram bem o quanto um dispositivo pode ser essencial a uma linha de produção. Sem esses recursos, a força de trabalho humana seria severamente limitada.
Abaixo é possível verificar as principais indústrias pesadas que contam com esse tipo de solução:
- As indústrias de aço, ferro e alumínio;
- As indústria metalúrgicas em geral;
- As indústria químicas e farmacêuticas;
- As indústria petrolíferas e de mineração, etc.
Sobre talhas elétricas
Ao falar em guindastes e pontes, surge naturalmente o tópico de uma série de equipamentos semelhantes. É o caso da talha elétrica.
Sua função é justamente a de levantar volumes e cargas muito pesados e mantê-los assim pelo tempo necessário, ou ainda transportá-los por um trilho ou esteira.
A talha é uma parte anexa de um sistema maior, podendo compor o gancho de um guindaste, de um portal ou ainda de uma viga de aço móvel.
Esse sistema é chamado sistema de cadeia, e conta com várias partes (como eixos, correntes, suspensórios, etc.) que permitem ao conjunto a força e agilidade de operar sua função.
Além da facilidade que o sistema traz à linha de produção, ele deve ser capaz de manter a segurança dos operários humanos que interagem com ele, a fim de garantir agilidade sem comprometer a integridade física dos funcionários.
Pensando nisso, a maioria dessas talhas e demais partes do sistema conta com dispositivos de segurança que evitam o desprendimento ou deslizamento das cargas em transporte.
Seguem abaixo alguns exemplos de aplicações possíveis a esses sistemas:
- Na área da construção civil como um todo;
- Na área da manutenção de automóveis;
- Em setores de armazéns e de logística;
- Em portos e áreas de embarcação.
Sobre transportadores de corrente e de correia
Outro exemplo de dispositivo essencial no içamento e transporte de cargas industriais é o dos transportadores. O mais popular deles é o transportador de corrente. Trata-se de uma espécie de esteira, com as diferenças próprias aos setores em que desempenham o seu papel.
Sua extensão pode variar conforme a demanda e o tipo de layout que a indústria necessita; há a possibilidade de montá-la em desnível, como no caso de rampas, e mesmo de curvas, caso seja preciso desviar de vigas e colunas pelo caminho.
Ela é mais indicada para o transporte de objetos e cargas pesadas, mas pode conduzir igualmente produtos a granel compostos de partes e peças miúdas, como é o caso dos setores de grãos e minérios. Já a transportador de correia, por sua vez, é mais indicada para esse segundo caso, em que lida com minérios e afins.
Tanto é assim que suas inclinações são mais variáveis, uma vez que esse tipo de material não faz tanta força contra a gravidade, e geralmente são acumulados em montes nas regiões a que são destinados. Seus modelos mais comuns são os seguintes:
- Transportadora de correia em fundo plano;
- Transportadora de correia em curva L;
- Transportadora de correia em fundo redondo;
- Transportadora de correia em curva S, etc.
Importante
Para todos os efeitos, tal aquecimento geral do mercado de indústrias também gera debates e demanda de conscientização por parte dos empregadores e das empresas como um todo. É o caso das pautas sobre segurança do trabalho.
Nos últimos anos, a cultura desse tipo de segurança avançou bastante.
Cada vez mais existem não apenas normas e regulamentações que visam a garantir os devidos cumprimentos (emitidas sobretudo pela ABNT, a Associação Brasileira de Normas e Técnicas), como também órgãos governamentais que fiscalizam esse universo, que é o da força de trabalho humana empregada nas indústrias pesadas e de elevado risco de acidentes.