Indústria de fixadores no Brasil e no mundo

Existe um ramo industrial que costuma passar despercebido, especialmente por algumas pessoas que não são da área. Mas também por alguns profissionais de setores mais abrangentes.

Trata-se do ramo de fixadores. De fato, embora esteja presente em absolutamente todas as instalações da construção civil e em todos os maquinários existentes, nem sempre sua presença é tão evidente.

A importância dos fixadores é tão grande que existem normas e diretrizes nacionais que visam a regular a produção e distribuição dessas peças imprescindíveis.

Existem, também, normas internacionais que visam garantir a universalidade/uniformidade de alguns padrões de fixadores. A mais famosa é a própria ISO (sigla para International Organization for Standardization).

Os elementos fixadores mais comuns da área são:

  • Os parafusos;
  • Os grampos;
  • Os chumbadores;
  • As barras;
  • Os rebites;
  • As porcas;
  • As correntes;
  • As cordoalhas;
  • As arruelas, etc.

A excelência na fabricação dos fixadores

Atualmente a fabricação de parafuso e demais elementos fixadores diz respeito a um conjunto de exigências e determinações.

Em um primeiro momento, os padrões internacionais visam garantir a qualidade dos elementos. Isso se deve ao fato de que eles envolvem desde pequenas fabricações até maquinários complexos.

Em alguns casos, as máquinas se voltam para a indústria médica, farmacêutica e outras áreas bastante delicadas. Quando é assim, um simples erro de engenharia poderia resultar em transtornos enormes.

A maneira de controlar a qualidade diz respeito, primeiramente, aos insumos utilizados. O ramo de extração de minérios e de siderurgia que fornece a matéria-prima dos fixadores é, portanto, a fonte primeira da sua qualidade final.

Na sequência, vêm os processos de produção. Há uma série de condições que precisam ser assistidas para que os elementos fixadores cumpram o seu papel.

As exigências gerais dizem respeito aos seguintes fatores:

  • Os materiais de fabricação;
  • Os tipos de cabeça (sextava, chata, etc.);
  • Os tipos de hastes (longas, curtas, etc.);
  • As medidas gerais (comprimento, largura, etc.).

A corrente é outro um exemplo bastante ilustrativo. Ela conta com elos que precisam ser fabricados separadamente, uma a uma e só depois afixados no formado de corrente.

Depois disso, o dispositivo cumpre o papel de uma corda, porém muito mais resistente, por ser feito em metais e ferros.

Se algum processo exigido pelo ISO 9001 não fosse cumprido, o conjunto inteiro estaria em risco.

O controle das dimensões e da uniformidade

Dada a popularidade do tema e a alta demanda por esse tipo de solução, atualmente uma das pesquisas mais comuns da internet remete a nada menos que a fabricante de parafusos em sp.

Diferentemente de alguns setores que lidam com tecnologia agregada mais alta, áreas em que nem sempre o Brasil tem uma produção local de impacto, o setor de fixadores é muito bem representado por nós.

As fábricas de parafusos especiais, além de porcas, arruelas e correntes são em enorme quantidade e se espalham por todo o país. As principais se encontram nas regiões sul e sudoeste.

Ademais, embora tenha muito que crescer em termos tecnológicos, o Brasil é conhecido por sua legislação e controle de qualidade em várias áreas, que vão desde o setor alimentício até exigências da construção civil.

Somos um dos países que mais contam com leis e diretrizes reguladoras, ao menos no que concerne à indústria e produção de insumos gerais. Graças a isso, sempre cumprimos muito bem o ISO 9001.

A indústria nacional e o papel do ISO 9001

No caso dos fixadores, isso faz toda a diferença. O que esperar de um parafuso, uma rosca ou um rebite maciço, que são peças secundárias dentro de um sistema maior, se elas não estiverem dentro das medidas?

É importante dizer isso pois as normas internacionais não controlam apenas a qualidade do material e da produção, mas também a questão das medidas e dimensões.

Garantir a universalidade dessas medidas é fundamental. Se não fosse isso seria preciso inventar fixadores para cada nova máquina que fosse fabricada, o que seria altamente dispendioso e prejudicial.

Também há a exportação de equipamentos, peças e partes que seria impossível sem um padrão dos itens.

A especificidade da cordoalha de aço

Outro exemplo bastante ilustrativo desse controle de uniformidade/universalidade é o da cordoalha de aço.

Ao contrário do que pensam alguns, a cordoalha não é um simples “cabo de aço”, ou uma variedade desse tipo de cabo. Trata-se de um conjunto de cordas ou fios de aço, que se entrelaçam em forma de hélice.

Além disso, a cordoalha, diferentemente do cabo, conta com um alto teor de carbono em sua composição. Esse material, como é sabido, tem alta resistência e baixa densidade. Assim, esse meio termo que ele atinge é insubstituível.

Assim, confundir esse produto final com qualquer outro, ou produzir a cordoalha sem levar em conta essas especificações técnicas, seria de grande atraso para o avanço da indústria.

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