Existe um ramo industrial que costuma passar despercebido, especialmente por algumas pessoas que não são da área. Mas também por alguns profissionais de setores mais abrangentes.
Trata-se do ramo de fixadores. De fato, embora esteja presente em absolutamente todas as instalações da construção civil e em todos os maquinários existentes, nem sempre sua presença é tão evidente.
A importância dos fixadores é tão grande que existem normas e diretrizes nacionais que visam a regular a produção e distribuição dessas peças imprescindíveis.
Existem, também, normas internacionais que visam garantir a universalidade/uniformidade de alguns padrões de fixadores. A mais famosa é a própria ISO (sigla para International Organization for Standardization).
Os elementos fixadores mais comuns da área são:
- Os parafusos;
- Os grampos;
- Os chumbadores;
- As barras;
- Os rebites;
- As porcas;
- As correntes;
- As cordoalhas;
- As arruelas, etc.
A excelência na fabricação dos fixadores
Atualmente a fabricação de parafuso e demais elementos fixadores diz respeito a um conjunto de exigências e determinações.
Em um primeiro momento, os padrões internacionais visam garantir a qualidade dos elementos. Isso se deve ao fato de que eles envolvem desde pequenas fabricações até maquinários complexos.
Em alguns casos, as máquinas se voltam para a indústria médica, farmacêutica e outras áreas bastante delicadas. Quando é assim, um simples erro de engenharia poderia resultar em transtornos enormes.
A maneira de controlar a qualidade diz respeito, primeiramente, aos insumos utilizados. O ramo de extração de minérios e de siderurgia que fornece a matéria-prima dos fixadores é, portanto, a fonte primeira da sua qualidade final.
Na sequência, vêm os processos de produção. Há uma série de condições que precisam ser assistidas para que os elementos fixadores cumpram o seu papel.
As exigências gerais dizem respeito aos seguintes fatores:
- Os materiais de fabricação;
- Os tipos de cabeça (sextava, chata, etc.);
- Os tipos de hastes (longas, curtas, etc.);
- As medidas gerais (comprimento, largura, etc.).
A corrente é outro um exemplo bastante ilustrativo. Ela conta com elos que precisam ser fabricados separadamente, uma a uma e só depois afixados no formado de corrente.
Depois disso, o dispositivo cumpre o papel de uma corda, porém muito mais resistente, por ser feito em metais e ferros.
Se algum processo exigido pelo ISO 9001 não fosse cumprido, o conjunto inteiro estaria em risco.
O controle das dimensões e da uniformidade
Dada a popularidade do tema e a alta demanda por esse tipo de solução, atualmente uma das pesquisas mais comuns da internet remete a nada menos que a fabricante de parafusos em sp.
Diferentemente de alguns setores que lidam com tecnologia agregada mais alta, áreas em que nem sempre o Brasil tem uma produção local de impacto, o setor de fixadores é muito bem representado por nós.
As fábricas de parafusos especiais, além de porcas, arruelas e correntes são em enorme quantidade e se espalham por todo o país. As principais se encontram nas regiões sul e sudoeste.
Ademais, embora tenha muito que crescer em termos tecnológicos, o Brasil é conhecido por sua legislação e controle de qualidade em várias áreas, que vão desde o setor alimentício até exigências da construção civil.
Somos um dos países que mais contam com leis e diretrizes reguladoras, ao menos no que concerne à indústria e produção de insumos gerais. Graças a isso, sempre cumprimos muito bem o ISO 9001.
A indústria nacional e o papel do ISO 9001
No caso dos fixadores, isso faz toda a diferença. O que esperar de um parafuso, uma rosca ou um rebite maciço, que são peças secundárias dentro de um sistema maior, se elas não estiverem dentro das medidas?
É importante dizer isso pois as normas internacionais não controlam apenas a qualidade do material e da produção, mas também a questão das medidas e dimensões.
Garantir a universalidade dessas medidas é fundamental. Se não fosse isso seria preciso inventar fixadores para cada nova máquina que fosse fabricada, o que seria altamente dispendioso e prejudicial.
Também há a exportação de equipamentos, peças e partes que seria impossível sem um padrão dos itens.
A especificidade da cordoalha de aço
Outro exemplo bastante ilustrativo desse controle de uniformidade/universalidade é o da cordoalha de aço.
Ao contrário do que pensam alguns, a cordoalha não é um simples “cabo de aço”, ou uma variedade desse tipo de cabo. Trata-se de um conjunto de cordas ou fios de aço, que se entrelaçam em forma de hélice.
Além disso, a cordoalha, diferentemente do cabo, conta com um alto teor de carbono em sua composição. Esse material, como é sabido, tem alta resistência e baixa densidade. Assim, esse meio termo que ele atinge é insubstituível.
Assim, confundir esse produto final com qualquer outro, ou produzir a cordoalha sem levar em conta essas especificações técnicas, seria de grande atraso para o avanço da indústria.