Mirando no mercado de transformação de metais preciosos, o torno para alianças coelho visa assegurar acabamento compatível, associado à minimização de perdas durante a usinagem.
Como já é esperado em transformação de metais e materiais preciosos e semipreciosos. Dentre os recursos esperados num equipamento do tipo, traz como alternativa um inversor de frequência.
Que, associado a motor trifásico, possibilita variar continuamente a rotação do conjunto. A produtividade pode alcançar até 150 unidades por minuto.
Adequado para prover acabamento interno, externo e lateral, o torno para alianças/micro torno para alianças possibilita executar polimentos e cortes ou desgastes, com ferramentas dotadas de elementos de vídia ou diamante.
A origem dos tornos
Também chamado de roda, o torno de oleiro foi provavelmente a primeira ferramenta a utilizar a energia de rotação para formatar a matéria-prima.
Descoberto em buscas arqueológicas na costa Mediterrânea, o mais antigo torno de oleiro teve idade avaliada em 4.000 anos.
Embora a tecnologia da cerâmica seja estimado existir há pelo menos uma dezena de milhares de anos, avançando dentro do período neolítico.
Os primeiros tornos evoluíram naturalmente, a partir das rodas de moldagem de cerâmica: tornou-se visível o efeito que a energia de rotação possibilita para a geração de figuras de revolução.
No momento em que instrumentos cortantes, tais como lascas de rochas, incidiram sobre os substratos rotativos, apareceu todo o potencial de criação que permaneceu oculto da humanidade durante eras.
Os Tornos, usados como ferramentas, vêm sendo identificados ao longo da história a partir do antigo Egito, usados para produzir polias, rodas, mancais e móveis.
Manifestações pontuais de uso de tornos, foram observadas na antiguidade, entre os Assírios, os Gregos, na Inglaterra pós-romana e na Alemanha medieval.
Mas, um projeto de fato, só foi documentado nos registros de Leonardo da Vinci e em alguma das etapas de desenvolvimento, o equipamento passou a incluir um volante.
Dispositivo rotor que, além de armazenar energia rotativa, confere ao conjunto giratório uma estabilidade adequada, para que o operador ou artífice pudesse se concentrar em sua arte.
Torno de bancada
Data de 1750, para a primeira substituição da prensa de madeira, por um dispositivo mais evoluído, dotado de mordente móvel, conduzido via cursor horizontal, assegurando trajeto estável e repetitivo durante a usinagem.
Tratava-se do torno de bancada para madeira. Possibilitou trabalhar a madeira, de modo a produzir tábuas e sarrafos de superior qualidade.
Mas, foi apenas em 1830 que o primeiro torno de bancada de Ferro fundido, foi produzido na Inglaterra. A evolução seguinte consistiu do uso do Ferro forjado, mais tolerante a esforços e impactos.
Somente no século XIX, a parceria dos inventores Maudslay e Whitworth deu origem ao suporte de ferramentas, o que, além de propiciar peças mais precisas, possibilitou a usinagem de materiais de maior dureza.
Ferramentas pré-históricas
Um das inflexões que levaram hominídeos a evoluir em humanos, foi o advento da pedra lascada, o início da Era Paleolítica.
Explica-se: diversas espécies de macacos, são capazes de usar pedras para quebrar frutas, tais como os cocos ou nozes.
Mas somente humanos primitivos, lascaram pedras para aumentar lhes o poder de corte e de penetração, além de conservar essas primitivas ferramentas em seu poder, para reutilização.
Ferramentas para usinagem de metais
Após dominar a fabricação dos metais e das ligas, a humanidade passou a estudar quais materiais melhor se adaptavam para diferentes tipos de operações de transformação:
- Perfuração;
- Corte;
- Desgaste;
- Entalhe;
- Laminação;
- Agricultura;
- Cantaria, e outras atividades mais ou menos pesadas.
Ferramentas modernas
Grande parte das ligas usadas em máquinas ferramentas (fresas, prensas, entre estas, os tornos e suas variantes: torno-automático, torno-revólver, CNC) nasceram nos séculos XIX e XX.
Aço rápido, aço-Carbono, Cermet, aço-ferramenta, Widia (também chamada no Brasil de Vídia), etc., adequando-se a diferentes tipos de aplicações, que podem exigir do elemento cortante dureza, rigidez, flexibilidade, resistência a impacto.
E, no caso do torno, tolerância a esforços que podem originar figuras de revolução, perfis rotativos, vazados circulares, etc.
Evidentemente, as ligas não são tudo.
Formato e tecnologia da formação das ferramentas, têm tudo a ver com desempenho adequado ou superior. As conhecidas brocas, têm suas formas definidas de modo a facilitar a expulsão do material recortado.
Mas, brocas para concreto, adequadas para tolerar impactos, têm perfis diferentes dos perfis usados em brocas de aço rápido, projetadas para tolerar torque.