A fabricação de produtos laminados foi um dos resultados da industrialização. Assim como os diversos materiais que vêm sendo desencavados a partir de formulações especializadas, os processos de laminação tem vindo ao encontro para disponibilizar para a indústria matérias-primas capazes de cumprir demandas técnicas variadas.
Os resultados são perceptíveis em produtos já incorporados ao dia a dia. De fato, encontra-se laminados de materiais variados:
- Vidro;
- Madeira;
- MDF;
- Acrílico;
- PVC;
- Fenolite;
- Fibra de Vidro.
E a lista pode crescer indefinidamente.
Aço laminado
É comum a descrição de laminado de aço como Chapa de ferro, embora o minério de Ferro seja composto principalmente dos óxidos ferroso e férrico, também apelidados de ferrugem. A obtenção do Ferro metálico exige a inversão da oxidação, denominada redução.
No caso do Ferro, isto é feito a quente, em altos fornos, em presença de carvão, em temperaturas superiores a 1200°C.
A Idade do Ferro é estimada como tendo começado há cerca de 3200 anos, quando o processo de redução com carvão foi finalmente identificado.
O fato é que os resultados eram pouco repetitivos, resultando ora ligas duras e quebradiças, ora macias e deformáveis. Este fato se tornou um problema para a Real Marinha Britânica, que acabou usando canhões que rachavam após alguns disparos.
A problema foi apresentado ao engenheiro Henry Bessemer, e a solução lhe valeu o título de Cavaleiro. Em meados do século XIX, Bessemer descobriu que a variação era devida a diferentes concentrações de Carbono.
A solução identificada por Bessemer consistiu de injetar Oxigênio no alto forno durante a redução, assegurando a concessão ideal.
O processo foi tão bem sucedido que permaneceu em uso até a década de 1960, quando foi substituída por uma série de reações, que resultaram economicamente mais viáveis.
Evidentemente, o que emerge dos altos fornos é uma liga de Ferro e Carbono, denominada aço-Carbono.
Diversas proporções dos dois elementos, associados a aditivos minoritários, como Silício ou Manganês, originam ligas diferenciadas para aplicações diversificadas.
Recortes redondos
Geralmente, a pesquisa por Chapa redonda pode apontar para algum formato que provavelmente só resulte sob encomenda, recortado artesanalmente ou em sistema computadorizado (CAM), ou, dependendo da demanda, da composição e do acabamento, via processo de estampagem, ou torneamento.
Os materiais componentes podem ser metálicos (aço-Carbono, inox, latão), isolantes (madeira, céleron, fibra de vidro ou fenolite), termoplásticos (Chapa de policarbonato) ou de acrílico.
A aquisição de chapas de policarbonato permite optar entre Chapa compacta e chapa alveolar, composta por duas placas entremeadas por alvéolos, o que assegura resistência adicional a flexão, além de assegurar isolamento térmico adicional.
Chapa redonda pode também se referir a acessórios de culinária, adequados para uso sobre grelhas de fogões. Pode perfeitamente se tratar de chapa de Ferro para fritura, viabilizando desde omeletes, passando por crepes ou panquecas, até carnes ou mesmo peixes.
Um eventual acabamento de teflon pode ensejar um preparo mais saudável, que restrinja a necessidade de óleos ou azeites.
Cozinha energizada por eletricidade
A Chapa de ferro elétrica pode vir a se tornar um acessório versátil, seja para aplicação em serviço de alimentação para festas e ocasiões, para uso em acampamentos e refeitórios de obras, ou como acessório para quitinetes de hotéis.
Eventualmente trazendo acabamento em teflon, pode viabilizar preparo de comestíveis “na chapa”, em estabelecimentos de fast-food, ou como recurso para manter os comestíveis em temperatura de consumo, em restaurantes de self-service, também conhecidos popularmente como “por-quilos”.
Produtos de inox
Adequado para laminação, o aço inoxidável oferece excelentes resultados, inclusive na forma de Chapa inox. Disponível em uma variedade de ligas, o inox pode ser adequado para produção de talheres, instrumentos cirúrgicos, semijóias, revestimento de eletrodomésticos e frigoríficos, ou fabricação de latarias ou fuselagens.
O aço inoxidável, liga ferrosa, contém pequenos percentuais de Carbono, mas uma proporção de Cromo variando entre 10,5 e 12,0%. Outros aditivos, como Silício, Níquel ou Molibdênio, entre outros, possibilita definir algumas dezenas de ligas diferenciadas, resultado chapas com diferentes graus de dureza e de flexibilidade.
Uma das características do inox que o torna imune a ataques químicos consiste na camada de passivação. Mesmo que o metal seja danificado, a superfície exposta imediatamente reage com o Oxigênio atmosférico, formando nova camada de óxido passivado, que volta a proteger o conjunto contra ataques químicos.
Este é o motivo pelo qual o aço inoxidável é tão difundido, nas instituições de saúde, nas empresas fabricantes de fármacos e produtos químicos, nos fabricantes de comestíveis e bebestíveis, e açougues, matadouros, frigoríficos, etc.