Desde a primeira revolução industrial, onde os processos para fabricação em grande escala de produtos se tornou peça fundamental do mercado – e da vida das pessoas – o plástico é uma das matérias-primas mais usuais, indo em praticamente todos os tipos de produtos: computadores; celulares; embalagens; automóveis; calçados e em muitas outras coisas.

Isso se deve pela praticidade que o plástico entrega e também pela ótima relação de custo-benefício. A industria de moldes e matrizes, desde então, vem sendo peça chave em vários mercados, mas existe um onde foi o pilar central: o setor alimentício.

Dentre todas as finalidades que possui, o plástico é fundamental para embalagens que garantem uma preservação adequada de alimentos.

Conheceremos um pouco mais sobre o processo de fabricação dos moldes e injeções que trabalham essa matéria-prima até chegar na casa de praticamente todos os brasileiros ou em ambientes comerciais.

Industria do plástico: injeção, moldes e matrizes

Uma fábrica de moldes tem processos maçantes e repetitivos, é um mercado responsável por entregar quantias enormes de materiais em todos os tipos de tamanhos e formatos.

O maquinário é extenso e pesado, que devem ser de extrema qualidade pois qualquer desvio resulta não só em uma peça diferente do formato padrão, mas como as máquinas, geralmente, são feitas para fabricação em massa, o resultado negativo pode impactar todo um lote de produção.

Moldes

Para lidar com os moldes de injeção plástica, é necessário ter peças que possam produzir diferentes formas geométricas que dependem do formato e dimensão a qual o projeto será moldado, normalmente são feitas a partir dos seguintes materiais: aço inox; ligas especiais; aço carbono e ligas de alumínio.

Entre eles, o aço carbono é o mais comum por sua versatilidade na produção. Existem no mercado empresas especializadas em criar e desenvolver peças únicas de molde, que passam por todo um processo de inspeção com projetistas, que levam em conta vários fatores, inclusive o tipo de máquina injetora e com auxílio de softwares realizam simulações da usabilidade da peça.

Para a fabricação de moldes que terão funções muito específicas, alguns materiais a mais talvez entrem na composição do molde, são eles:

• Pinos extratores;
• Buchas guia;
• Placas de cavidade superiores e inferiores;
• Espaçadores;
• Poço frio.

Dependendo muito da usabilidade em que o produto irá ganhar depois de pronto.

Matrizes

São usadas para cortar materiais a partir do meio, matrizes geralmente são usadas em conjuntos, para se obter cortes repetitivos que transformam chapas únicas de plástico em pequenos retalhos ao final do seu processo. Quanto mais matrizes, mais complexa se torna a produção final.

Processo de injeção do plástico

O processo de moldar por injeção é fundir o plástico em uma máquina chamada de extrusora, que utiliza o parafuso central para injetar o plástico no modelo pré-determinado, que logo em seguida é resfriado.

Esse é um processo determinante para a concretização do produto, que deve ser feito de forma veloz e consistente, o motivo principal é a margem média de lucro ser menor que 10%, obrigando o processo ser o mais produtivo possível.

Usinagem e eletroerosão.

O processo de usinagem consiste em submeter algum material (normalmente uma matéria-prima) a ação de alguma máquina ou ferramenta para ser alterado e trabalhado.

Esse processo é dividido em vários tipos, seguem alguns exemplos:

• Rebaixamento;
• Fresamento;
• Torneamento;
• Furação;
• Mandrilamento;
• Retificação;
• Roscamento;
• Serramento;
• Brunimento;
• Alargamento;
• Aplanamento.

Cada um desses processos tem especificações próprias e são cabíveis para peças com determinadas características. No caso do plástico, é habitual usar o método de eletroerosão.

É caracterizado como um procedimento térmico de fabricação principalmente marcado por remover materiais por meio de sucessivas descargas elétricas que acontecem entre uma peça e um eletrodo, por um líquido dielétrico.

Essas descargas são feitas em vários pontos do eletrodo, só que com potência energética negativa, normalmente esses eletrodos são formados de materiais condutores, como grafite ou cobre que são usinados no molde desejado.

Os processos de formação do plástico nos seus mais diversos tipos é bem extenso e exige um maquinário complexo, junto com uma equipe qualificada para evitar percas grandes durante os vários processos a que é submetido.

Esses procedimentos casam processos químicos, elétricos e industriais, para que o produto seja cortado, moldado, injetado, e saia em perfeitas condições para o uso.