A contrapartida para a reforma de um equipamento é a aquisição de um novo. Um forno industrial, dependendo do porte, é um investimento respeitável.
Parte-se do pressuposto que o equipamento em uso, esteja parcial ou totalmente danificado, ou que simplesmente está inadequado para novas demandas de aplicações ou processos.
É essencial confrontar investimentos e comparar prazos de amortização. Para tanto, deve-se consultar empresas especializadas em reforma de forno industrial e comparar os valores envolvidos.
Pergunta 1: É possível justificar a reforma via fluxo de caixa e amortização?
É importante descartar que um forno industrial novo, possa trazer recursos tais que uma boa reforma não consiga incorporar.
A disponibilidade ou a possibilidade de se incorporar um controle eletrônico programável, com interface visual moderna e amistosa, são boas razões para conservar um equipamento existente.
Empresas de fornos industriais com certeza podem assistir também no tocante ao que existe de mais moderno quanto à geração, transferência, conservação e controle de calor em processos térmicos.
E a necessidade de sua adoção no forno existente na empresa. Cabe portanto uma segunda pergunta.
Pergunta 2: É possível adotar no forno usando recursos modernizantes, que assegurem as melhorias de desempenho esperadas?
Uma terceira pergunta deve ser apresentada caso a pergunta 2 receba resposta afirmativa.
Pergunta 3: O investimento na modernização é notavelmente inferior ao de aquisição de novo forno?
Evidentemente, é essencial consultar diversas empresas fabricantes de fornos industriais, confrontando as diversas alternativas de desempenho e de custo, tanto na opção de reformar quanto na de aquisição de outro forno.
A amortização trata-se de uma técnica de tomada de decisão, visando minimizar despesas, seja em investimentos, seja em cobertura de prejuízos. Este último caso é um pouco mais complexo:
Geralmente, estando em curso um lucro cessante (ou seja, com o passar do tempo, deixa-se de ganhar com a produção) torna-se importante criar um gráfico (ou planilha) ao longo do tempo decorrido.
Tomada a decisão (conserto do ativo existente ou aquisição de um ativo novo), em quanto tempo a produção será reiniciada e em quanto tempo a dívida proveniente da decisão estará quitada.
Um gráfico deste tipo, pode ainda incluir custos referentes a rendimentos financeiros deixados de se auferir, até mesmo empréstimos necessários e sua quitação.
Considerando que a dificuldade maior é a de confeccionar o primeiro gráfico, a análise pode facilmente ser repetida com as diversas alternativas técnicas e de custos.
Caso uma empresa se sinta tentada pelo conserto de forno industrial, deve de imediato se fazer a pergunta seguinte:
Pergunta 4: A empresa pode dispor do tempo necessário para o conserto?
Caso positivo, caberá à empresa administrar sua produção a despeito e sem interferência do tempo/prazo em que o forno estiver parado.
Usado x novo
Fica implícito que dentre as empresas que fabricam fornos industriais, as opções recairão sobre empresas idôneas. Este dado tem a ver inclusive com a concessão e o cumprimento de garantias.
Geralmente, fábricas têm maior facilidade neste quesito. De qualquer modo, na era da Internet, informações sobre garantias descumpridas ficam disponíveis para acesso público.
Dito isto, é essencial confrontar os prazos de garantia oferecidos, ponderando inclusive os custos incidentes. Outro fator a se considerar é o fato de que, após a reforma, ainda dispor-se-á de um forno usado.
A menos que o novo sistema incorpore um sistema de diagnose, eventualmente viabilizar localmente o reparo em forno industrial. Fica a sugestão para a quinta pergunta:
Pergunta 5: É compensadora a reforma considerando que o equipamento continua antigo?
Em resumo: a tomada de decisão fica na dependência das respostas para:
- Justificação via fluxo de caixa;
- Inclusão de recursos modernizantes;
- Custo do ativo bem abaixo do de um novo;
- A empresa dispõe do tempo/prazo para a reforma;
- A reforma se justifica mesmo para equipamento antigo.
Fornos industriais possibilitam processos inúmeros, que podem variar desde assado de pão até fusão de metais, passando por cozimento, secagem, cura de pintura, sinterização, vitrificação, calcinação, passivação, os exemplos são literalmente inúmeros.
Os princípios ativos também variam bastante, podendo ser elétricos, a óleo ou a gás, via queimadores e funcionar via condução, convecção ou radiação, a vácuo, a plasma, a arco-elétrico ou sob atmosfera controlada.
Às vezes, um único princípio não basta, assim como fonte de energia única também não, ou servir de back-up em caso de falha no fornecimento.
Geram, além de alimentos, papel e embalagens, termofixos e termoplásticos, tecidos e carpetes, tubos e tijolos, bobinas de vergalhões, etc..